quarta-feira, 16 de abril de 2008

ARISTÓTELES


Aristóteles ( 384 - 322 a . C ), nasceu em Estagira, colônia greco-jônica, na península macedônica da Calcídia. Foi um filósofo Grego, cientista e educador. Sua linha de pensamento é trabalhada na junção dos pensamentos de Sócrates e Platão. Seu pai, Nicômaco era médico do rei da Macedônia, Amintas II, avô de Alexandre o Grande. Aos 18 anos Aristóteles transferiu-se para a escola de Platão em Atenas, centro intelectual. Sua ilustração é enriquecida com diversas atividades. Permanece nessa Academia como estudante, assistente de pesquisa, conferencista e cientista de pesquisa. Após a morte de Platão, Aristóteles casa-se e tem dois filhos, um menino e uma menina. Na Macedônia é convidado para educar Alexandre. Aceita o desafio e começa a desenvolver suas habilidades de educador continuando seus estudos com alguns alunos particulares. Em 335 a. C deixa a Macedônia e volta para Atenas. Doze anos mais tarde morre Alexandre e, Aristóteles por razões políticas é obrigado a ausentar-se. Foge para morrer um ano mais tarde com a idade de sessenta e dois anos.

Dentro das suas características filosóficas, seus escritos podem ser caracterizados em três grupos:

O popular que abrange um público heterogêneo, baseado em diálogos de Platão. Como exemplo: os discursos e endereços públicos, concentrando assuntos particulares como política e ética.
Outra parte é uma coleção de materiais de pesquisa e registros históricos compilados por seus muitos anos como estudante, pesquisador e cientista.
O terceiro está voltado para métodos de ensino, especificamente para alunos de suas classes no Lyceu e outros lugares através da Grécia. É evidente a admiração por Platão. Essa evidência fica caracterizada pelo mesmo estilo de diálogo e pela diversidade de temas desenvolvidos por Platão.

Para sua definição de retórica, suas idéias foram construídas sobre os pensamentos de Sócrates e Platão. Suas idéias e teorias em retórica fazem parte de trabalhos influentes.

Organon era uma coleção de documentos que incluíram as Categorias, o Analítico, Anterior e Posterior, os Tópicos, e Em Interpretação. O palavra organon significa instrumento. Nestes documentos o Aristóteles investiga pensamento que é o instrumento de conhecimento.

Retórica foi escrita algum dia entre 360 e 334 A.C. Neste trabalho, ele escreve sobre a arte de oração pública. Parece que ele está escrevendo em resposta direta à condenação de Platão da arte. Ele acredita que retórica diferente trata casos específicos.

A teoria do silogismo foi introduzida primeiro por Aristóteles. Ele foi o primeiro em analisar um argumento em uma ordem lógica. O silogismo genérico é se UM pertence a todo o B, e B pertence a todo o C, então UM ou pertence a todo o C. UM silogismo pode ser dialética ou retórico. Silogismos de Dialética sempre são verdades. Silogismos retóricos são provavelmente verdades, mas não sempre verdadeiro.


Estes casos específicos são tópicos diferentes que podem ser persuadidos. Em Livro dois de Retórica, ele lista os vinte e oito tópicos comuns. Ele também endereça basicamente estilo, dicção, metáfora, e arranjo, mas ele ignora os outros cânones de retórica. Este trabalho já foi a primeira retórica psicológica apresentada.


Um grande mestre na arte de argumentar, desenvolveu uma visão otimista. Ele encontra esperança na convicção de que a retórica é útil, porque o verdadeiro e o justo é naturalmente superior aos seus oposto. O que é verdadeiro, sempre é mais fácil provar e mais provável persuadir e que os homens tem consciência do que é verdadeiro.


Cada argumento tem em seu propósito uma camada de persuasão e deve ser negociado de forma diferenciada, em diferentes casos.


Um conceito notável foi desenvolvido por Aristóteles. Ele acreditou que havia três meios em que a persuasão podia ser trabalhada com o público. Pode ser visto sob três aspectos: (Ethos) voltado para a forma como se estabelece o caráter moral, credibilidade. (Pathos) visa as emoções do público. (logotipos) tem p propósito de empenhar o público gerando uma força de raciocínio . Aristóteles escreveu sobre emoções diferentes visando grupos específicos de pessoas. Esses três aspectos estão interligados formando um só corpo, ainda que caracterizados de formas diferentes.


Aristóteles acreditou na sua arte de saber falar e buscou demonstrar os meios disponíveis de persuasão envoltos em linguagens específicas nos diferentes casos. Em seus estudos fez do argumento uma arte, desenvolvida dentro de uma ótica otimista, coerente com o seu raciocínio de orador. Ele acredita e deposita esperanças na arte de saber falar, pois acredita que esse fator não só é útil para o indivíduo, mas torna-o naturalmente superior ao seu opositor. É sabendo expressar seus argumentos, expondo suas idéias de forma clara e organizada é que se encontra a forma mais fácil de provar o que é de interesse. E muito provavelmente de persuadir àqueles que acreditam deter a verdade.


Segundo Aristóteles, o que fazem os homens bons e virtuosos são a natureza, os costumes e a razão. Tal como Platão, considera a educação uma função eminentemente do Estado. Entretanto não chega ao radicalismo, porque considera a família como o lugar da primeira infância. A finalidade da educação para Aristóteles é o bem moral, no que consiste a felicidade.

A esses três elementos da educação, correspondem três momentos na educação:

Para a natureza corresponde o momento da educação física

Para o hábito corresponde o momento do caráter

Para a razão corresponde o momento do intelectual.

Até os 5 anos as crianças receberão em casa a educação que consiste em regras de higiene.
Dos 5 aos 7 anos , devem assistir a certas lições. "Há dois períodos que se pode dividir a educação das crianças: a partir do sétimo ano , até a adolescência, e da adolescência até vinte e um anos".


Mostra-se favorável à educação em comum dos jovens. Aponta o problema das artes mecânicas e liberais. Dedicava-se ao ensino das disciplinas: Gramática, Ginástica, Música , Desenho, Matemática, Filosofia especulativa , Política, Biologia e Ciências Naturais. Mostra que a utilidade não deve ser a meta do educador, revelando inclinações por uma educação liberal. Para Aristóteles existe uma forma de educar os filhos, não por ser útil ou necessária, mas por ser liberal e nobre.


É preciso instruir os filhos com coisas úteis, não só porque são úteis, como o conhecimento das letras, mas também porque se torna possível por meio delas adquirir muitos outros conhecimentos.


Com referência a pedagogia aristotélica: A conseqüência dessa teoria para a pedagogia é que a educação deve levar em conta o fato de o homem estar em constante evolução, buscando ser em seu próprio ser.

O fim da educação é ajudar o homem a alcançar a plenitude e a realização do seu ser, é a atualização das forças que ele tem em potência.


A educação consiste em levar o homem a atingir sua finalidade. A tornar-se o que deve ser.


Para Aristóteles o que mais caracteriza o homem e o distingue do animal é a capacidade de pensar, e portanto, sua perfeição reside no exercício desta atividade.


A virtude do homem é viver conforme a razão e, como o homem tem sentimentos e instintos, cabe à razão discipliná-los.


Desde Sócrates e os sofistas já existiam questões metodológicas, mas foi Aristóteles quem organizou de maneira rigorosa o que mais tarde se chamou de lógica formal. A compreensão precisa dos processos de análise e síntese, indução, dedução e analogia ajuda a desenvolver o método lógico de ensinar.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!...

O meu povo é de luta...

Ao longo de sua história, o Brasil tem se mostrado um país singular. Não apenas por falar português em um continente onde predomina o castelhano mas também porque seu povo, muito criativo que é, dedicou-se à originalidade, proporcionando assim o surgimento de uma sociedade solidária e espiritualista, embora vez ou outra se renda a uma individualidade um tanto nostálgica, egoisticamente.

A soma destes fatores a tantos outros, positivos ou negativos, que são facilmente percebíveis para quem os queira notar, resulta na insuperável, e inabalável, capacidade de sobreviver deste povo, que surpreende e contagia o mundo. Surgem então os questionamentos: Por que somos assim? Como podemos ser assim? Conhecemos de verdade as nossas origens? Como conseguimos por em lugar comum — unificar — três povos: português, africano e índio? O que é o Brasil de fato? Muitos tentarão, porém, poucos conseguirão responder com precisão, talvez até nem respondam a estas perguntas e tantas outras que pairam no ar. Algumas jamais respondidas em cinco séculos de história — um tanto contraditória, vale lembrar —. Talvez, a exemplo dos aventureiros seiscentistas que, em frágeis caravelas, superavam os mares procelosos, o Brasil saia vitorioso nesta navegação de riscos e calmarias de temas como: globalização, clonagem, terrorismo, capitalismo, neo-liberalismo, tecnologia, educação, etc. — A era da ciência conflitando-se com a consciência teológica —.

O Brasil, em seus cinco séculos, herdeiro de tantos povos, tantas culturas, Filho da navegação, com seu povo capaz de assimilar e sintetizar, ao seu modo, as comunidades mais fechadas, apresenta-se no início deste milênio como um dos modelos de civilização em busca do concerto das nações, embora politicamente ainda não tenha alcançado o estágio ideal. Positivamente o Brasil é um país cujo povo é capaz de dar saltos qualitativos e superar crises, como poucos, e, em sua formação, as contradições são necessárias para forjar a liderança cultural deste milênio, ou, talvez lhe venha o fracasso irremediável de uma fórmula de componentes inconciliáveis.

São muitas as possibilidades. Há muito a ser feito em se tratando de Brasil, diante da atual conjuntura social, política e econômica. Devemos arregaçar as mangas e partir para a batalha — uma luta ao rogo da ocasião.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA! O MEU POVO É DE LUTA...

IDENILTON SANTOS
Filho da P
átria, filho do povo.

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